quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

All Type


Na hora de escolher entre a pública e a particular, cuidado: você pode acabar na privada.

Cidade Limpa



Putz. Essas coisas aí de cima deveriam ser expurgadas das ruas. Se houvesse a famosa Lei Cidade Limpa (lei municipal que obrigou a retirada de milhares de placas e outros apetrechos publicitários das ruas paulistanas) em João Pessoa, eu recolheria assinaturas pessoalmente no sentido de começar a retirada rápida e instantânea das placas de outdoor que anunciam vagas em faculdades particulares.

Em geral, não são anúncios, são instrumentos de tortura que provocam fadiga visual. As placas são feias, mal impressas, mal coladas, espelho de um mercado que caga e anda(ao ar livre) para o cliente e para o cliente do cliente. Se bem que se pararmos pra pensar, no caso das faculdades particulares a culpa é mesmo do cliente. Ninguém tem tempo pra estudar. E aí a educação ganha status de jogada de marketing, aparecem os flex-course, cursos rápidos, cursos que vão direto ao assunto, focados no mercado, cursos semi-presenciais, cursos por tele-conferência e enquanto não saem os cursos por telepatia, as faculdades vão inventando modalidades eufêmicas para compensar a péssima qualidade de seus cursos e sobretudo de seu público: os alunos.

O quadro do mercado é negro e não adianta atacar de pincéis atômicos e retro-projetores porque escola que se gaba de ser reconhecida pelo MEC é a mesma coisa de frigorífico que solta fogos porque vende carne atestada pela Vigilância Sanitária.

No país em que pílula vem com farinha, leite vem aditivado com água oxigenada e combustível é batizado, educação devia ser antídoto. Para cumprir sua função social, o blog insiste: educação não faz mal a ninguém, exceto se você estuda em escola ruim.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Vide bula



Dizem que manual, regulamento e bula de remédio são coisas que ninguém lê. No caso do manual, tu pode quebrar algo, no caso da bula, tu pode morrer e no caso do regulamento, tu pode se $#@¨*&¨(*&*¨%$, quer dizer: ser enrolado. Não temos nada contra os donos de agência, eles nos pagam para trabalhar – pelo menos, alguns pagam. Pouco, mas pagam. Exigem, pra cacete, um trabalho bem feito, muitas vezes sem prazo, sem briefing e sem noção. Outras, até pior que isso. E outras, bem, é melhor nem falar. Então, já que estamos à beira do – pelo menos na nossa opinião, melhor prêmio da propaganda paraibana, nada contra os outros! Aliás, tudo contra os outros. Que premiam jogando troféu pro avanço, sem critério algum. Prêmios feitos para agradar os anunciantes, como quem diz: “Olha, você ganhou um prêmio aqui, ano que vem invista mais na nossa TV”. Mas, voltando. Lendo o regulamento desse ano, está claro que eles têm a intenção premiar os CRIATIVOS indicados na ficha técnica. As senhoras agências ganham certificado e troféu, CONTENTEM-SE!

Tchau, boa sorte a todos e até à festa.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Macacos me mordam!!!



Não acredito que ainda existe agência de publicidade que faça uso de ditados populares e frases feitas, sem que por trás disso tenha, no mínimo, uma puta idéia. Sim, mas há. Vira e mexe, encontramos uma dessas dádivas. Então, como minha avó dizia: “O que arde cura”, ou quem sabe “dar a César o que é de César”, também pode ser esse: “há males que vem por bem”, e até “olho por olho, dente por dente”, “antes só do que mal acompanhado”, “nem oito nem oitenta”, mas o melhor de todos, e que se encaixa bem em nosso propósito, é o famoso “quem diz o que quer, ouve o que não quer, né caros? Ai vem a senhora agência dizendo que é a culpa foi do prazo, foi do cliente, blah blah, blah...Porra nenhuma! O povo diz que “desculpa de aleijado é muleta e que de amarelo é comer barro”, mas já que, devagar se vai ao longe - já dizia alguém por ai, quem sabe não teremos, daqui há algumas centenas de anos, um monte de agências por aqui. Antes tarde do que nunca! Enquanto isso não acontece, com a gente vai ser assim: Escreveu não leu, o pau comeu!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Erando na ora de iscreve o testo.



Então, é sabido que a Paraíba tem um alto índice de analfabetismo, e que, também, a qualidade do ensino daqui num é lá grandes coisas. O interessante é ver isso refletido em situações diversas, em nosso caso, particularmente, quando acontece na propaganda. Nosotros, los publicitarios, que tanto nos orgulhamos – pelo menos a maioria pseudo-intelectual – do bom gosto, do critério – altíssimo, e de outros valores mais, não deveríamos nos permitir isso. Nem perdoar! O texto publicitário tem uma liberdade que transcende a gramática portuguesa. Deve ser coloquial, moderno e bem segmentado, quer dizer: não se fala da mesma forma com todo mundo, mesmo que isso signifique umas alfinetadas na gramática. E para evitar que, ao invés de alfinetadas, não sejam dadas peixeiradas em nossa nobre língua, grandes agências têm o profissional chamado: Corretor Ortográfico. Mas já que, por aqui, isso não é uma coisa muito viável, teria sido bem melhor ter prestado atenção às aulinhas de português, né? Então, desde que, o objetivo do anúncio seja vender carros para quem não sabe ler ou escrever, o título está sim, muito bem construído.

Seguinte:

Papai Noel é nome próprio. Logo as duas primeiras letras de cada palavra devem ser maiúsculas.

O trecho "na Tambaí" faz papel de aposto, deve estar entre vírgulas.


E o "até" não tem porque estar maiúsculo.


E o salário, ó!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Direto da fonte.


Essa tal de referência é uma coisa curiosa. Dizem que publicitário tem que ler de tudo, assistir de tudo, ouvir de tudo. Sair, conhecer novos lugares, ambientes, gente nova, diversos tipos de cultura, porque tudo serve de referência. Mas já que estamos numa época atípica quando o assunto é gerar conteúdo, não podemos deixar de falar dos blogs. Lógico! Oras, até blog serve de referência, por que não? Os blogueiros e seu universo paralelo, a blogosfera, tornaram-se uma fonte inesgotável de conteúdo, onde cada um coloca ali o que pensa e já era. Com ou sem credibilidade, o que importa mesmo é expor uma opinião, formar uma , ajudar a formar ou até mesmo destruir com uma que já exista. Vai de cada um saber o que está lendo e filtrar as impurezas e asneiras alheias. Todavia, em consonância com o que é dito a cima, o que proporciona esse post é essa inquietante coincidência. Me alegro em ler alguns comentários aqui postados, não aqueles com sotaque de intelecto, mas sim os que trazem realmente informações relevantes, tanto que poderiam até virar anúncio. E às vezes viram.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Idéias anômalas e cagadas no pau.





A criação publicitária brasileira é considerada a terceira melhor do globo. Sendo superada apenas pela britânica e pela propaganda da terra do Tio Sam. Todavia, por motivos cabulosos ainda desconhecidos ou, pelo menos, ocultados de toda e qualquer forma de vida fora das paredes da agência (ir)responsável, alguns jobs saem com má formação. Como os fetos, isso pode ser uma carência hormonal, talvez vitamínica, uma anomalia qualquer no genoma dos geradores, um desnutrição ou até pela ação de substâncias ilícitas ingeridas durantes a gestação – mas no caso da “gestação” de uma idéia isso não deveria ajudar? Bem, voltemos. O fato é que as chamadas “grandes agências”, às vezes, vão soltar um belo e glorioso rugido e peidam, daqueles “Puns” que melam até a cueca e, porque não, as calcinhas. Nesse caso, a Giovanni+DraftFCB se borrou toda. Com uma idéia repugnantemente batida, uma foto ridícula, um conceito pobre e uma direção de arte digna de house da Universal do Reino de Deus, eles tentaram passar para os clientes da FIAT a seguinte mensagem: “Comprando peças originais você mantém seu FIAT um FIAT. Eu não tenho um FIAT, mas se tivesse, não estaria muito feliz com a comparação. Desagrado visual enorme. Vamos continuar assim. Quem sabe não chegamos a quarta colocação?

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Carro com patas? Marca não, pow.


Olha aí! Depois de um breve intervalo nos posts, voltamos com essa intragável idéia. Depois do mal sucedido teaser da nova Novo Rumo Honda, não satisfeita com a falta de absurdo, a Mitsubishi Osaka, aprova essas duas peças. O anúncio de expectativa diz que o novo lançamento dos japas vai deixar marcas por onde passar. Peraê, peraê! Qual carro passa por algum lugar sem deixar alguma marca? Ah rá! Mas é ai que está o pulo do gato. Não é qualquer marca. É um carro que ao invés de rodas tem patas. Olha ai a marca, ó! E mais, só tem três dedos. Huuuuuum, por isso que, no segundo anúncio, diz que ele é três vezes mais impressionante que qualquer um. Saquei geral! Agora, por dedução, digo: se no anúncio,o carro deixa marcas de garras a la Wolverine, logo, na ficha técnica, no lugar do nome do “autor” – não arrisco chamar de criativo – deve ter uma ferradura, né? Lógico!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Açúcar no sangue e merda na cabeça.



Caros visitantes, deixando a parte a seriedade do assunto, quero chamar a atenção dos senhores porque a forçada dessa vez foi grande. Somos cientes que existe uma praga que assola o departamento de criação das agência, chamada: Síndrome da primeira idéia. Não que seja impossível ter uma boa idéia no melhor estilo Bebeto, de primeira, mas não entendo como comunicadores, depois de um certo tempo de profissão, não acham uma coisa chamada critério. Pelo contrário, o que vejo é uma perda de noção colossal e sem precedentes. A propaganda não está melhorando. E não tenho medo algum em afirmar isso. Quem acompanha os anuários pode ver. A edição antiga vai ser sempre mais interessante do que a próxima. Agora, falando das fezes a cima, que mente energúmena foi tão incapaz assim, de não conter os impulsos neurais cavalares do indivíduo que excretou essa peça fecal? Esse devaneio, flagelo de idéia, não deveria nem ter saído da cabeça que foi capaz de tê-la. Formigas nas veias, meus ovos não agüentam tanto. Continuem por mim.

P.S

Anúncio retirado do blog realitypublicidade.blogspot.com/ e acreditem, lá ele está sendo elogiado.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Meo Deos, é fumo!



Agência: th comunicação (RS)


Leia como gaúcho.

Bah, vamos fazer assim: Colocamos uma mão segurando uma caneta como se fosse um cigarro. Que fantástico, tchê! Vai ficar tri legal. Essa podemos mandar para CCSP, entra brincando, né? Bem capaz guri, está feito. Te apressa ai, que adorei essa história de caneta no tabaco. Temos que mostrar para todo mundo como isso vicia que é uma Barbaridade, tchê!

Pode ler normal.

Sem delongas, quero apenas ressaltar o contraste que há em toda e qualquer região do país, entre bons e maus trabalhos. Muito se fala da cabeça e da mentalidade dos publicitários nordestinos, mas o que vejo, é que a cada dia exportamos mais talentos para fora da região. E esses, são profissionais que estão acostumados a fazer coisa boa com pouca verba. Bem valorizados! Não que isso se limite ao Nordeste, mas a ocorrência deve sim, ser bem maior. Como diz W. Olivetto: “não importa o meio, e sim, a idéia”. Não existe job ruim quando você consegue ter uma boa idéia pra ele. O que existe é má vontade, preguiça, de fazer sei lá o que for – um folder, cartão de visita, placa de rua, muro, brinde. Tenha uma boa idéia e vai se orgulhar daquele job ruim.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

“O fresco do cliente quer aumentar a logo!”


Inspirados na história que a culpa é sempre do cliente – tá vendo? A Agency Fusion criou uma linha de produtos resultantes de uma relação libidinosa entre as Organizações Tabajara e o Polishop. Hahahahaha, genial a idéia! São soluções instantâneas, auto-suficientes e emancipadoras para a indignação dilaceradora dos clientes em relação ao frágil trabalho dos seus diretores de arte: “Como esse menino ai num entende que minha marca precisa ser maior, o layout mais chamativo e tem que ter um splash no preço?!?!” O que a Agency Fusion não sabe, é que esses produtos já eram testados por essas banda aqui. Tendo como seus principais entusiastas a Mirandation technology, o Group Corporation Association – GCA e a The Real Shit Communication. Se você é ou tem um cliente indignado, compre agora mesmo toda linha de produtos. Be happy! Yes, you can.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vai virar mito.



Filme feito pela agência FAZ (PB) para o vestibular do IESP Faculdades. Até que não ficou tão mal assim. Mas, como não poderia deixar de ser, ainda conseguimos dedurar algumas pequenas falhas. A primeira delas, o estilo de traço dos desenhos - incoerente com o estilo do filme. Poderiam ter feito como a gente e procurado uma referência na internet, né? Do que estamos falando? Da segunda deslizada. Esse ritual de passagem “NÃO EXISTE”. Sim, é mito. Segundo o Wikipedia*, diferentemente de Leônidas – que no filme “300” saiu sozinho para matar um lobo gigante e tornar-se rei, os Maasai não exigem que seus rebentos saiam atrás do bichano para serem considerados adultos. Antes fosse, tendo em vista que o verdadeiro, e principal, ritual para maioridade é a circuncisão. Aaaaai!!! Eu prefiro matar um leão. Então, desde que um historiólogo, um nerd, um viciado em documentários ou até mesmo um Maasai, não queiram fazer vestibular no IESP, o filme deve cumprir bem o seu papel.

Bibliografia (hahaha)

* http://pt.wikipedia.org/wiki/Masai#Cultura

terça-feira, 6 de novembro de 2007

É pra se abrir com uma coisa dessas.



O redator ainda é um profissional pouco valorizado aqui na Paraíba. Já que a maioria dos clientes e donos de agência, são ignorantes, mas enxergam bem. A tendência então é a proliferação de peças “bonitinhas” e burras. Tipo loira do Tchan! Os poucos bons diretores de arte que temos, cumprem bem suas funções. Fazem peças lindas (não é o caso dessa, claro) mas que não dizem lá grande coisa. Voltemos ao tempo que o homem não tinha domínio da palavra falada ou escrita. Ele se virava na comunicação por gestos e grafismos. Isso justificaria esse tipo de anúncio? Não seria melhor, antes ser objetivo, do que falar uma coisa irrelevante? O trocadilho pelo trocadilho, idéia pobre, “condomínio FECHADO”, “descobrir quando ABRIR”. É, é uma antítese. Se estivéssemos nos anos 70 talvez, vejam bem, TALVEZ, alguém gostasse disso. Supimpa! Pra que evoluir?

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Tropa de Delito



Os policiais do “BOPE”, que inspiraram o filme Tropa de Elite, constituem, realmente, a elite da polícia. Isso porque são treinados à exaustão, se esforçam ao máximo para se superarem. Simplesmente não saem por ai atirando. Param, pensam, vêem qual a melhor forma de resolver o problema. Auto cobram o seu melhor, e são cobrados disso também. Nosso mercado tem uma tropa de elite – que não necessariamente inclui os autores do trocadilhoso anúncio. Entendeu? Impossíveis de copiar!, Hein, entendeu? Pirataria, né? Sei. Os da elite brigam, gritam, reclamam, buscam diariamente referências para fazerem diferente, melhor! Não sei se uns tapas resolveriam, talvez colocar no saco ou pegar um cabo de vassoura, mas seria engraçado formar uma “Tropa de Delito”, com algumas figuras do mercado e colocá-las pra ralar, quebrar a cuca, pra ver se fazem algo de bom.

Seria mais ou menos assim:

- Quanto tempo os Senhores querem para criar um anúncio bom!?

- Cinco minutos, Senhor!

- Cinco minutos???? Que merda de prazo é esse? Tá achando é tapioca?Os senhores são uns fanfarrões. UNS FANFARRÕES!

Diretor de Criação de Elite 1,2 e 3.






Pra algumas agências virarem agências, o que falta?






Puta que pariu! Admito, eu fiquei ansioso. Sim, essa é a função de um teaser. Mas sabe aquele cara que pede a atenção do público pra falar uma merda e todo mundo fica irado, pensando: Bem que esse fdp poderia ter ficado calado. Se a surpresa não é boa, não cria expectativa. Se o conteúdo é uma bosta, não capricha na embalagem. Se não tinha um diferencial maior ou algo melhor pra dizer. Porra, não fazer um teaser. Cansei de escutar – De não publicitários, vale salientar – Que merda foi aquela, cara? Não sei. Até porque a única coisa, de verdade, que falta pra Mangabeira virar cidade, é uma prefeitura. Só! E eu pensando que era um movimento de emancipação. Puta que pariu!

P.S

Não é marcação. Foi merecido.

domingo, 28 de outubro de 2007

Três Pérolas






Homenagem ao Dia dos Namorados no melhor estilo caseiro. Não há simpatia que salve.

Há quem diga que jornal só serve para embrulhar peixe. A Criare que entende do assunto poderia dar idéia melhor para o anúncio em homenagem ao Jornal Correio. Pelo menos escaparam do trocadilho com sólido, solidez, sólida...

Lua sem São Jorge mas com dragão. E os criativos dadivosos, ou seriam as dádivas criativosas, desta vez foram longe demais.
*Agradecimento especial à leitora Samara V.





sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Até o mercado de peixes muda



Vender peixe é complicado. Peixe só serve se for fresco. E apesar de ser uma iguaria, o peixe in natura fede. E fede muito se for exposto assim ao ar livre, sem nenhuma preocupação sanitária.
Quem mora na capital da Paraíba e caminha pela calçada que margeia o oceano, mais precisamente entre as praias de Tambaú e Manaíra, sabe o que estou a dizer.


O Ministério Público recentemente ordenou que o Mercado de Peixes fosse mudado, que alçasse outros vôos, ou melhor, mergulhos.


Peixes à venda e abacaxis descascados à parte, quem em sã consciência acredita que um cliente pode se encantar com a notícia de que uma agência é contemporânea da época em que a “banda larga era apenas metade de um gordinho”?


Há tempos que campanhas institucionais de agências representam capítulos à parte dentro da história contemporânea da comunicação paraibana. Mas desta feita, acho que a culpa nem é de nossos valorosos criativos. O problema é que as agências da Paraíba caíram na mesma vala de seus clientes, não têm nada de concreto e efetivamente sólido para oferecer a não ser anúncios. E em uma conjuntura assim é até compreensível, mas não aceitável, que os criativos se perguntem: “sabe aquela piada do pinto que só tinha uma perna?”.


As agências do mundo todo sabem que precisam mudar. Aqui, eu tenho minhas dúvidas. O que eu, humildemente queria – ironicamente, diriam alguns – seria que agências, profissionais, veículos e fornecedores mudassem para evitar que as nossas vacas atolem-se no Brejo ou então subam à Serra da Borborema.


Propaganda que vende? Vende-se ou Se vende?

Todo mundo gosta ? Todo mundo, quem?


por Anônimo Parônimo


Post Script:
Ninguém conhecia a identidade dos carrascos. Suas identidades protegidas por um capuz e seu poder preservado pelo fascínio que seus instrumentos de trabalho exerciam sobre as plebes. Eram instrumentos de tortura, mas desde que o mundo é mundo, as pessoas sentem prazer com a dor, principalmente a dor alheia.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Aniversário Revista A Semana Festival Awards 2007

Esse é um dos eventos mais esperados por nossos publicitários. Momento em que alguns podem soltar a imaginação e usar todos os tipos de analogias com: calendários, dias da semana, trocadilhos com o nome da revista e muito mais. A seleção não foi fácil! Foram consultados vários especialistas com ampla experiência no mercado local, regional, nacional, mundial e, por quê não, espiritual? Dentre eles, podemos destacar a ilustríssima Mãe Diná, o consagrado Inri Cristo e o mercadológico Walter Mercado, como os que contribuíram mais efetivamente para a tão árdua seleção: O júri do “A Semana Festival Awards 2007”, com muita propriedade e, um olho no peixe e outro no gato, definiu os finalistas das honrosas categorias.


1º Lugar | Ejaculação precoce.







2º Lugar | Na Trave.






3º Lugar | Que porra é isso?











quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Essa foi fogo ou um banho de anúncio.




Bem. Tenho certeza que o cliente adorou. Parabéns, agência. Deram um banho de como fazer uma grande besteira com um formato pequeno. Já havíamos discutido sobre expor essa..., campanha?, aqui. Mas esses dois últimos títulos, humm, num sei não hein. Tão pedindo, né? Ok, lá vai. Bem posicionado. Será? Num formato pequeno assim? Não que seja impossível. É apenas mais ousado. Serão capazes? Ah, já sei: o cliente num tem verba! Tá vendo, a culpa é sempre dele. “– Não, sabe o que é? Nosso planejamento envolve um programa de RELAX comunitário. Queremos que todo mundo tenha uma hidro em casa. É possível, acredite.” Por isso vender assim, como quem vende coisa de magazine.

Prazer por inteiro é? Acho que entendi.


terça-feira, 9 de outubro de 2007

A terra há de comer


Olhos nos olhos. O que os olhos não vêem o coração não sente, eu sei. Mas essa eu quis pagar pra ver mesmo que custasse os olhos da cara. E custou.

Preveni-me, nada de abra a boca e feche os olhos. Fiquei com um olho no peixe e outro no gato. Olho por olho, dente por dente. Mas quando botei o olho, não tive dúvida: a culpa é do cliente.

Foi bom pra você?



Estamos há pouco mais de 2 semanas no ar. Parece mais, sabemos. A ansiosidade faz isso. Até que não é muito, né? Mas o voyeurismo publicitário é tentador. Todo mundo vem, escondidinho, brechar o que a trupe daquele blog anda exibindo. Safadinhos! Recebemos críticas, xingamentos, repulsas, questionamentos quanto a nossa integridade física-moral-sexual-profissional e, por quê não, mental. Gostamos, podem bater. - Me xinga, vai! Mas faz isso com criatividade. Por favor! Preferíamos não ter criado esse blog. Preferíamos que não houvesse nada pra ser postado. Seria triste, eu sei. =( Então, que bom que nós existimos!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Atendendo motel com pinto pequeno.


Criar pra motel...Humm. É um prazer? Se você tiver uma dupla gostosa(so) ainda pode soltar uma pilera e dizer: - Vamos ali experimentar o produto. Na verdade é, no mínimo, perigoso. Mas vale o risco! Já vi de “pôr o dedinho” até “dá uma raspadinha”. De “Oi Foge. Oi Ama”, até “Leve quem você ama pra comer...”. Basta falar em motel que já vem merda na cabeça de alguns publicitários. Será fetiche? Talvez eles recebam em cortesias e tenham feito de qualquer jeito pra sair logo e comer alguém. Para uns, essa seria a oportunidade de fazer um bom anúncio. Mas não, vamos ser medíocres, é mais fácil? É mesmo?

- Dentro da TV coloca a pergunta: O que é mais natural?

- Por que?

- Sei lá! Coloca ai.


O melhor é que, no final, a gente aqui é que acaba gozando.


E a culpa vocês já sabem de quem é.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Filhos da puta.

Voltemos no tempo. Aproximadamente dois ou três meses. Estava orbitando pela bloglosfera quando interceptei fragmentos, da notícia, de um novo filme para Bravia. Rapidamente: Favoritos > Blogs > Abrir tudo em abas. Mensagem de aviso: Seu navegador pode ficar lento, 25 abas serão abertas. Vasculhei por onde pude para colher mais alguma coisa, e nada. Desgraçados. É apenas isso. Depois das bolinhas, das tintas, agora coelhos. Que porra eles vão inventar? Hoje minha espera acabou. Hoje os filhos da puta mostraram o que podem fazer. Não ousarei elogiar, é extremamente em vão. Desnecessário. Eu? Não, não quero uma Sony Bravia. Quero ser, apenas, um filho da puta, como eles.


Do mais recente ao mais antigo.

Sony Bravia | Play-Doh

Para quem pediu, ficha técnica do último filme:


Título: Play-Doh
Agência: Fallon, London
Cliente: Sony Bravia
Direção de criação: Juan Cabral
Executive creative director: Richard Flintham
Produção agência: Nicky Barnes
Atendimento: Ben Cyzer
Direção: Frank Budgen
Produtora: Gorgeous Enterprises (Nossa, não foi a VDG , nem a ComVídeo? Incrível)
Produção: Rupert Smythe
Supervisão de animação: Darren Walsh
Produtora de animação: Passion Pictures
Pós-produção: Moving Picture Company

Sony Bravia | Paint Ad


Sony Bravia | Bouncy Balls

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

*02




*Imagens meramente ilustrativas. Disponível enquanto durar o estoque.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Alguma coisa entre mutantes e super-heróis.



Eles estão em todos os lugares. Tomando a cidade. Já apareceram nos jornais. Abduziram um de cada etnia, para depois o CONAR não implicar. Pode ser alguém perto de você, até mesmo um parente seu. Eles são a evolução! Uma liga de justiça, administração geral e em marketing. Com elementos nunca vistos no planeta terra: principalmente essa coisa abstrata e dourada sobre os o sexteto a la Lost / Heroes – Aquele japa ali não seria o Hiro Nakamura? Eles não são criativos, mas se vestem bem. Não são originais, mas até que são bonitinhos. Enviaram seu príncipe, de um planeta distante, com FACVLDADE suficiente para fazer parte da sua história. Se você, em sua insignificante existência, se acha capaz de ser um deles, submeta-se à seleção. Feios e mal vestidos largam na segunda fila.