quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

All Type


Na hora de escolher entre a pública e a particular, cuidado: você pode acabar na privada.

Cidade Limpa



Putz. Essas coisas aí de cima deveriam ser expurgadas das ruas. Se houvesse a famosa Lei Cidade Limpa (lei municipal que obrigou a retirada de milhares de placas e outros apetrechos publicitários das ruas paulistanas) em João Pessoa, eu recolheria assinaturas pessoalmente no sentido de começar a retirada rápida e instantânea das placas de outdoor que anunciam vagas em faculdades particulares.

Em geral, não são anúncios, são instrumentos de tortura que provocam fadiga visual. As placas são feias, mal impressas, mal coladas, espelho de um mercado que caga e anda(ao ar livre) para o cliente e para o cliente do cliente. Se bem que se pararmos pra pensar, no caso das faculdades particulares a culpa é mesmo do cliente. Ninguém tem tempo pra estudar. E aí a educação ganha status de jogada de marketing, aparecem os flex-course, cursos rápidos, cursos que vão direto ao assunto, focados no mercado, cursos semi-presenciais, cursos por tele-conferência e enquanto não saem os cursos por telepatia, as faculdades vão inventando modalidades eufêmicas para compensar a péssima qualidade de seus cursos e sobretudo de seu público: os alunos.

O quadro do mercado é negro e não adianta atacar de pincéis atômicos e retro-projetores porque escola que se gaba de ser reconhecida pelo MEC é a mesma coisa de frigorífico que solta fogos porque vende carne atestada pela Vigilância Sanitária.

No país em que pílula vem com farinha, leite vem aditivado com água oxigenada e combustível é batizado, educação devia ser antídoto. Para cumprir sua função social, o blog insiste: educação não faz mal a ninguém, exceto se você estuda em escola ruim.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Vide bula



Dizem que manual, regulamento e bula de remédio são coisas que ninguém lê. No caso do manual, tu pode quebrar algo, no caso da bula, tu pode morrer e no caso do regulamento, tu pode se $#@¨*&¨(*&*¨%$, quer dizer: ser enrolado. Não temos nada contra os donos de agência, eles nos pagam para trabalhar – pelo menos, alguns pagam. Pouco, mas pagam. Exigem, pra cacete, um trabalho bem feito, muitas vezes sem prazo, sem briefing e sem noção. Outras, até pior que isso. E outras, bem, é melhor nem falar. Então, já que estamos à beira do – pelo menos na nossa opinião, melhor prêmio da propaganda paraibana, nada contra os outros! Aliás, tudo contra os outros. Que premiam jogando troféu pro avanço, sem critério algum. Prêmios feitos para agradar os anunciantes, como quem diz: “Olha, você ganhou um prêmio aqui, ano que vem invista mais na nossa TV”. Mas, voltando. Lendo o regulamento desse ano, está claro que eles têm a intenção premiar os CRIATIVOS indicados na ficha técnica. As senhoras agências ganham certificado e troféu, CONTENTEM-SE!

Tchau, boa sorte a todos e até à festa.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Macacos me mordam!!!



Não acredito que ainda existe agência de publicidade que faça uso de ditados populares e frases feitas, sem que por trás disso tenha, no mínimo, uma puta idéia. Sim, mas há. Vira e mexe, encontramos uma dessas dádivas. Então, como minha avó dizia: “O que arde cura”, ou quem sabe “dar a César o que é de César”, também pode ser esse: “há males que vem por bem”, e até “olho por olho, dente por dente”, “antes só do que mal acompanhado”, “nem oito nem oitenta”, mas o melhor de todos, e que se encaixa bem em nosso propósito, é o famoso “quem diz o que quer, ouve o que não quer, né caros? Ai vem a senhora agência dizendo que é a culpa foi do prazo, foi do cliente, blah blah, blah...Porra nenhuma! O povo diz que “desculpa de aleijado é muleta e que de amarelo é comer barro”, mas já que, devagar se vai ao longe - já dizia alguém por ai, quem sabe não teremos, daqui há algumas centenas de anos, um monte de agências por aqui. Antes tarde do que nunca! Enquanto isso não acontece, com a gente vai ser assim: Escreveu não leu, o pau comeu!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Erando na ora de iscreve o testo.



Então, é sabido que a Paraíba tem um alto índice de analfabetismo, e que, também, a qualidade do ensino daqui num é lá grandes coisas. O interessante é ver isso refletido em situações diversas, em nosso caso, particularmente, quando acontece na propaganda. Nosotros, los publicitarios, que tanto nos orgulhamos – pelo menos a maioria pseudo-intelectual – do bom gosto, do critério – altíssimo, e de outros valores mais, não deveríamos nos permitir isso. Nem perdoar! O texto publicitário tem uma liberdade que transcende a gramática portuguesa. Deve ser coloquial, moderno e bem segmentado, quer dizer: não se fala da mesma forma com todo mundo, mesmo que isso signifique umas alfinetadas na gramática. E para evitar que, ao invés de alfinetadas, não sejam dadas peixeiradas em nossa nobre língua, grandes agências têm o profissional chamado: Corretor Ortográfico. Mas já que, por aqui, isso não é uma coisa muito viável, teria sido bem melhor ter prestado atenção às aulinhas de português, né? Então, desde que, o objetivo do anúncio seja vender carros para quem não sabe ler ou escrever, o título está sim, muito bem construído.

Seguinte:

Papai Noel é nome próprio. Logo as duas primeiras letras de cada palavra devem ser maiúsculas.

O trecho "na Tambaí" faz papel de aposto, deve estar entre vírgulas.


E o "até" não tem porque estar maiúsculo.


E o salário, ó!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Direto da fonte.


Essa tal de referência é uma coisa curiosa. Dizem que publicitário tem que ler de tudo, assistir de tudo, ouvir de tudo. Sair, conhecer novos lugares, ambientes, gente nova, diversos tipos de cultura, porque tudo serve de referência. Mas já que estamos numa época atípica quando o assunto é gerar conteúdo, não podemos deixar de falar dos blogs. Lógico! Oras, até blog serve de referência, por que não? Os blogueiros e seu universo paralelo, a blogosfera, tornaram-se uma fonte inesgotável de conteúdo, onde cada um coloca ali o que pensa e já era. Com ou sem credibilidade, o que importa mesmo é expor uma opinião, formar uma , ajudar a formar ou até mesmo destruir com uma que já exista. Vai de cada um saber o que está lendo e filtrar as impurezas e asneiras alheias. Todavia, em consonância com o que é dito a cima, o que proporciona esse post é essa inquietante coincidência. Me alegro em ler alguns comentários aqui postados, não aqueles com sotaque de intelecto, mas sim os que trazem realmente informações relevantes, tanto que poderiam até virar anúncio. E às vezes viram.