sexta-feira, 18 de abril de 2008

Não/Parece coisa de publicitário.



Vamos falar de bom senso. Essa, é uma ferramenta da mente humana (que mais parece estar desativada na cabeça de algumas pessoas) responsável por evitar que façamos alguma estupidez – ou cagada, para sermos mais claros. É uma espécie de sabedoria cotidiânica que nos permite reunir critérios básico para decidirmos sobre algumas situações. Isso nos permite, mesmo não tendo uma capacidade filosófica avançada, o conhecimento empírico ou científico, assumir uma postura correta nos momentos de dúvida. Agora vamos aplicar essa definição informal à propaganda. É justamente onde o bicho pega. Parece que o bom senso dá incompatibilidade quando executado no sistema operacional da cabeça de alguns publicitários. Existe sim um bom senso, ou senso comum, que deve ser usado na propaganda. Justamente, o conhecimento empírico citado, adquirido desde o início da nossa profissão, até hoje. Que nos diz para tomarmos cuidado com os trocadilhos baratos, com as idéias idiotas, com argumentações falsas, e junto a tudo isso, com a ética social, que nos diz para não descriminarmos raça, cor, idade, gênero, região e outras coisas mais. Agora, analisem bem esse anúncio, e façam as considerações baseados no que se refere ao bom senso profissional e social.

*Parece coisa pra banqueiro. (exagero – falso argumento)

*Mas ( estabelece uma relação de contraste ente o primeiro argumento e o segundo. Negando que o bairro citado não seja adequado ou não seja compatível ao empreendimento).

* Banqueiro – Bancários ( profissão de banqueiro e bairro dos bancários. Trocadilho barato).

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Em caso de terremoto coloque na cabeça.



Não há, em nenhum lugar do universo, nem em K-PAX, seja engenheiro, designer ou arquiteto, seja qualquer forma de vida – inteligente ou não – capaz de projetar uma... Coisa? Assim. Isso tem que ser patenteado. Lógico! Vejam bem. Imaginem que vocês estão no meio de uma daquelas festas socais bem chatas – tipo entrega de prêmio para propaganda local - quando, nem um pouquinho menos que repentinamente, começa um tremor de terra, um terremoto por assim dizer. Daqueles que registram 10,5 na Escala Richter, que só vai até 9, mas tudo bem. É ai que entra em ação a engenhoca já nomeada de Taçacete. Tudo que você tem a fazer é virar de gut-gut o espumante que ainda restar ou o coquetel de vodka Palov que tiver tomando e tacar a coisa na cabeça. Pronto, no mesmo segundo aquilo que era uma simples taça, transforma-se num invulnerável capacete anti-tudo. Ainda com um adereço de vidro pra cima, no maior estilo Teletubies. – Vai Organizações Tabajara, ta bom ou quer mais? Passado todo o caos, basta apenas retirar a Taçacete da cabeça – segurando com fineza pela haste de vidro e continuar degustando o delicioso ponche. É mole?