domingo, 28 de outubro de 2007

Três Pérolas






Homenagem ao Dia dos Namorados no melhor estilo caseiro. Não há simpatia que salve.

Há quem diga que jornal só serve para embrulhar peixe. A Criare que entende do assunto poderia dar idéia melhor para o anúncio em homenagem ao Jornal Correio. Pelo menos escaparam do trocadilho com sólido, solidez, sólida...

Lua sem São Jorge mas com dragão. E os criativos dadivosos, ou seriam as dádivas criativosas, desta vez foram longe demais.
*Agradecimento especial à leitora Samara V.





sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Até o mercado de peixes muda



Vender peixe é complicado. Peixe só serve se for fresco. E apesar de ser uma iguaria, o peixe in natura fede. E fede muito se for exposto assim ao ar livre, sem nenhuma preocupação sanitária.
Quem mora na capital da Paraíba e caminha pela calçada que margeia o oceano, mais precisamente entre as praias de Tambaú e Manaíra, sabe o que estou a dizer.


O Ministério Público recentemente ordenou que o Mercado de Peixes fosse mudado, que alçasse outros vôos, ou melhor, mergulhos.


Peixes à venda e abacaxis descascados à parte, quem em sã consciência acredita que um cliente pode se encantar com a notícia de que uma agência é contemporânea da época em que a “banda larga era apenas metade de um gordinho”?


Há tempos que campanhas institucionais de agências representam capítulos à parte dentro da história contemporânea da comunicação paraibana. Mas desta feita, acho que a culpa nem é de nossos valorosos criativos. O problema é que as agências da Paraíba caíram na mesma vala de seus clientes, não têm nada de concreto e efetivamente sólido para oferecer a não ser anúncios. E em uma conjuntura assim é até compreensível, mas não aceitável, que os criativos se perguntem: “sabe aquela piada do pinto que só tinha uma perna?”.


As agências do mundo todo sabem que precisam mudar. Aqui, eu tenho minhas dúvidas. O que eu, humildemente queria – ironicamente, diriam alguns – seria que agências, profissionais, veículos e fornecedores mudassem para evitar que as nossas vacas atolem-se no Brejo ou então subam à Serra da Borborema.


Propaganda que vende? Vende-se ou Se vende?

Todo mundo gosta ? Todo mundo, quem?


por Anônimo Parônimo


Post Script:
Ninguém conhecia a identidade dos carrascos. Suas identidades protegidas por um capuz e seu poder preservado pelo fascínio que seus instrumentos de trabalho exerciam sobre as plebes. Eram instrumentos de tortura, mas desde que o mundo é mundo, as pessoas sentem prazer com a dor, principalmente a dor alheia.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Aniversário Revista A Semana Festival Awards 2007

Esse é um dos eventos mais esperados por nossos publicitários. Momento em que alguns podem soltar a imaginação e usar todos os tipos de analogias com: calendários, dias da semana, trocadilhos com o nome da revista e muito mais. A seleção não foi fácil! Foram consultados vários especialistas com ampla experiência no mercado local, regional, nacional, mundial e, por quê não, espiritual? Dentre eles, podemos destacar a ilustríssima Mãe Diná, o consagrado Inri Cristo e o mercadológico Walter Mercado, como os que contribuíram mais efetivamente para a tão árdua seleção: O júri do “A Semana Festival Awards 2007”, com muita propriedade e, um olho no peixe e outro no gato, definiu os finalistas das honrosas categorias.


1º Lugar | Ejaculação precoce.







2º Lugar | Na Trave.






3º Lugar | Que porra é isso?











quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Essa foi fogo ou um banho de anúncio.




Bem. Tenho certeza que o cliente adorou. Parabéns, agência. Deram um banho de como fazer uma grande besteira com um formato pequeno. Já havíamos discutido sobre expor essa..., campanha?, aqui. Mas esses dois últimos títulos, humm, num sei não hein. Tão pedindo, né? Ok, lá vai. Bem posicionado. Será? Num formato pequeno assim? Não que seja impossível. É apenas mais ousado. Serão capazes? Ah, já sei: o cliente num tem verba! Tá vendo, a culpa é sempre dele. “– Não, sabe o que é? Nosso planejamento envolve um programa de RELAX comunitário. Queremos que todo mundo tenha uma hidro em casa. É possível, acredite.” Por isso vender assim, como quem vende coisa de magazine.

Prazer por inteiro é? Acho que entendi.


terça-feira, 9 de outubro de 2007

A terra há de comer


Olhos nos olhos. O que os olhos não vêem o coração não sente, eu sei. Mas essa eu quis pagar pra ver mesmo que custasse os olhos da cara. E custou.

Preveni-me, nada de abra a boca e feche os olhos. Fiquei com um olho no peixe e outro no gato. Olho por olho, dente por dente. Mas quando botei o olho, não tive dúvida: a culpa é do cliente.

Foi bom pra você?



Estamos há pouco mais de 2 semanas no ar. Parece mais, sabemos. A ansiosidade faz isso. Até que não é muito, né? Mas o voyeurismo publicitário é tentador. Todo mundo vem, escondidinho, brechar o que a trupe daquele blog anda exibindo. Safadinhos! Recebemos críticas, xingamentos, repulsas, questionamentos quanto a nossa integridade física-moral-sexual-profissional e, por quê não, mental. Gostamos, podem bater. - Me xinga, vai! Mas faz isso com criatividade. Por favor! Preferíamos não ter criado esse blog. Preferíamos que não houvesse nada pra ser postado. Seria triste, eu sei. =( Então, que bom que nós existimos!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Atendendo motel com pinto pequeno.


Criar pra motel...Humm. É um prazer? Se você tiver uma dupla gostosa(so) ainda pode soltar uma pilera e dizer: - Vamos ali experimentar o produto. Na verdade é, no mínimo, perigoso. Mas vale o risco! Já vi de “pôr o dedinho” até “dá uma raspadinha”. De “Oi Foge. Oi Ama”, até “Leve quem você ama pra comer...”. Basta falar em motel que já vem merda na cabeça de alguns publicitários. Será fetiche? Talvez eles recebam em cortesias e tenham feito de qualquer jeito pra sair logo e comer alguém. Para uns, essa seria a oportunidade de fazer um bom anúncio. Mas não, vamos ser medíocres, é mais fácil? É mesmo?

- Dentro da TV coloca a pergunta: O que é mais natural?

- Por que?

- Sei lá! Coloca ai.


O melhor é que, no final, a gente aqui é que acaba gozando.


E a culpa vocês já sabem de quem é.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Filhos da puta.

Voltemos no tempo. Aproximadamente dois ou três meses. Estava orbitando pela bloglosfera quando interceptei fragmentos, da notícia, de um novo filme para Bravia. Rapidamente: Favoritos > Blogs > Abrir tudo em abas. Mensagem de aviso: Seu navegador pode ficar lento, 25 abas serão abertas. Vasculhei por onde pude para colher mais alguma coisa, e nada. Desgraçados. É apenas isso. Depois das bolinhas, das tintas, agora coelhos. Que porra eles vão inventar? Hoje minha espera acabou. Hoje os filhos da puta mostraram o que podem fazer. Não ousarei elogiar, é extremamente em vão. Desnecessário. Eu? Não, não quero uma Sony Bravia. Quero ser, apenas, um filho da puta, como eles.


Do mais recente ao mais antigo.

Sony Bravia | Play-Doh

Para quem pediu, ficha técnica do último filme:


Título: Play-Doh
Agência: Fallon, London
Cliente: Sony Bravia
Direção de criação: Juan Cabral
Executive creative director: Richard Flintham
Produção agência: Nicky Barnes
Atendimento: Ben Cyzer
Direção: Frank Budgen
Produtora: Gorgeous Enterprises (Nossa, não foi a VDG , nem a ComVídeo? Incrível)
Produção: Rupert Smythe
Supervisão de animação: Darren Walsh
Produtora de animação: Passion Pictures
Pós-produção: Moving Picture Company

Sony Bravia | Paint Ad


Sony Bravia | Bouncy Balls

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

*02




*Imagens meramente ilustrativas. Disponível enquanto durar o estoque.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Alguma coisa entre mutantes e super-heróis.



Eles estão em todos os lugares. Tomando a cidade. Já apareceram nos jornais. Abduziram um de cada etnia, para depois o CONAR não implicar. Pode ser alguém perto de você, até mesmo um parente seu. Eles são a evolução! Uma liga de justiça, administração geral e em marketing. Com elementos nunca vistos no planeta terra: principalmente essa coisa abstrata e dourada sobre os o sexteto a la Lost / Heroes – Aquele japa ali não seria o Hiro Nakamura? Eles não são criativos, mas se vestem bem. Não são originais, mas até que são bonitinhos. Enviaram seu príncipe, de um planeta distante, com FACVLDADE suficiente para fazer parte da sua história. Se você, em sua insignificante existência, se acha capaz de ser um deles, submeta-se à seleção. Feios e mal vestidos largam na segunda fila.