Putz. Essas coisas aí de cima deveriam ser expurgadas das ruas. Se houvesse a famosa Lei Cidade Limpa (lei municipal que obrigou a retirada de milhares de placas e outros apetrechos publicitários das ruas paulistanas) em João Pessoa, eu recolheria assinaturas pessoalmente no sentido de começar a retirada rápida e instantânea das placas de outdoor que anunciam vagas em faculdades particulares.
Em geral, não são anúncios, são instrumentos de tortura que provocam fadiga visual. As placas são feias, mal impressas, mal coladas, espelho de um mercado que caga e anda(ao ar livre) para o cliente e para o cliente do cliente. Se bem que se pararmos pra pensar, no caso das faculdades particulares a culpa é mesmo do cliente. Ninguém tem tempo pra estudar. E aí a educação ganha status de jogada de marketing, aparecem os flex-course, cursos rápidos, cursos que vão direto ao assunto, focados no mercado, cursos semi-presenciais, cursos por tele-conferência e enquanto não saem os cursos por telepatia, as faculdades vão inventando modalidades eufêmicas para compensar a péssima qualidade de seus cursos e sobretudo de seu público: os alunos.
O quadro do mercado é negro e não adianta atacar de pincéis atômicos e retro-projetores porque escola que se gaba de ser reconhecida pelo MEC é a mesma coisa de frigorífico que solta fogos porque vende carne atestada pela Vigilância Sanitária.
No país em que pílula vem com farinha, leite vem aditivado com água oxigenada e combustível é batizado, educação devia ser antídoto. Para cumprir sua função social, o blog insiste: educação não faz mal a ninguém, exceto se você estuda em escola ruim.
Em geral, não são anúncios, são instrumentos de tortura que provocam fadiga visual. As placas são feias, mal impressas, mal coladas, espelho de um mercado que caga e anda(ao ar livre) para o cliente e para o cliente do cliente. Se bem que se pararmos pra pensar, no caso das faculdades particulares a culpa é mesmo do cliente. Ninguém tem tempo pra estudar. E aí a educação ganha status de jogada de marketing, aparecem os flex-course, cursos rápidos, cursos que vão direto ao assunto, focados no mercado, cursos semi-presenciais, cursos por tele-conferência e enquanto não saem os cursos por telepatia, as faculdades vão inventando modalidades eufêmicas para compensar a péssima qualidade de seus cursos e sobretudo de seu público: os alunos.
O quadro do mercado é negro e não adianta atacar de pincéis atômicos e retro-projetores porque escola que se gaba de ser reconhecida pelo MEC é a mesma coisa de frigorífico que solta fogos porque vende carne atestada pela Vigilância Sanitária.
No país em que pílula vem com farinha, leite vem aditivado com água oxigenada e combustível é batizado, educação devia ser antídoto. Para cumprir sua função social, o blog insiste: educação não faz mal a ninguém, exceto se você estuda em escola ruim.
7 comentários:
Pra que faculdades se existem os livros!
Esses outdoors não têm noção do ridiculo. Horriveis.
Perdoa Jesus.
Esse é o melhor exemplo de "a culpa é do cliente"...
Parabéns ao blogueiro, ótimo texto.
Na boa, só queria que ficasse claro que o DIBESSA que tá assinando comentários usando impropriamente meu nome não sou eu, que não costumo ser frequentar o blog e nem conheço diego henrique!
vamos trabalhar e deixar de sacanagem!
:)
Guto dibessa.
Esses outdoor sao feios demais e olhe que eh dificik achar alguma coisa de midia esterior que presta em Joao Pessoa.
Nao sei se eh por causa de verba, mas dificilmente se ve alguma coisa boa em outdoor
Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. Leve 3 e pague 2. Cobrimos qualquer oferta, na hora, na boca do caixa. Compre no Natal e só comece a pagar no Carnaval. Tudo em 30, 60, 90 e 120 sem entrada, sem juros.
Educação superior tá cada vez mais parecida com o varejão e o pior que quem fez esses outdoors devem saber muito de Gestalt...e de regras básicas como aquela velha das 9 palavras...
êta bagunça dos diabos.
Como sempre, o SATANÁS está errado. A regra fala q devemos utilizar 7 palavras e não 9. Mas esta regra é do mesmo tempo em q Ogilvy dizia q usar humor na Propaganda era um equívoco.
Não adianta ter somente 7 palavras quando o anúncio é poluído de figuras ou informações visuais como nos outdoors de vestibular do Iesp. Por sinal, estes apresentavam algum diferencial do Iesp ou se resumiam apenas a inócuas "brincadeirinhas criativas"?
Chuparam o nome logo de quem... Guto DiBessa! sacanagem galera...
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