


1º Lugar | Ejaculação precoce.
2º Lugar | Na Trave.
3º Lugar | Que porra é isso?
Bem. Tenho certeza que o cliente adorou. Parabéns, agência. Deram um banho de como fazer uma grande besteira com um formato pequeno. Já havíamos discutido sobre expor essa..., campanha?, aqui. Mas esses dois últimos títulos, humm, num sei não hein. Tão pedindo, né? Ok, lá vai. Bem posicionado. Será? Num formato pequeno assim? Não que seja impossível. É apenas mais ousado. Serão capazes? Ah, já sei: o cliente num tem verba! Tá vendo, a culpa é sempre dele. “– Não, sabe o que é? Nosso planejamento envolve um programa de RELAX comunitário. Queremos que todo mundo tenha uma hidro em casa. É possível, acredite.” Por isso vender assim, como quem vende coisa de magazine.
Prazer por inteiro é? Acho que entendi.
Preveni-me, nada de abra a boca e feche os olhos. Fiquei com um olho no peixe e outro no gato. Olho por olho, dente por dente. Mas quando botei o olho, não tive dúvida: a culpa é do cliente.
Criar pra motel...Humm. É um prazer? Se você tiver uma dupla gostosa(so) ainda pode soltar uma pilera e dizer: - Vamos ali experimentar o produto. Na verdade é, no mínimo, perigoso. Mas vale o risco! Já vi de “pôr o dedinho” até “dá uma raspadinha”. De “Oi Foge. Oi Ama”, até “Leve quem você ama pra comer...”. Basta falar em motel que já vem merda na cabeça de alguns publicitários. Será fetiche? Talvez eles recebam em cortesias e tenham feito de qualquer jeito pra sair logo e comer alguém. Para uns, essa seria a oportunidade de fazer um bom anúncio. Mas não, vamos ser medíocres, é mais fácil? É mesmo?
- Dentro da TV coloca a pergunta: O que é mais natural?
- Por que?
- Sei lá! Coloca ai.
E a culpa vocês já sabem de quem é.
Voltemos no tempo. Aproximadamente dois ou três meses. Estava orbitando pela bloglosfera quando interceptei fragmentos, da notícia, de um novo filme para Bravia. Rapidamente: Favoritos > Blogs > Abrir tudo em abas. Mensagem de aviso: Seu navegador pode ficar lento, 25 abas serão abertas. Vasculhei por onde pude para colher mais alguma coisa, e nada. Desgraçados. É apenas isso. Depois das bolinhas, das tintas, agora coelhos. Que porra eles vão inventar? Hoje minha espera acabou. Hoje os filhos da puta mostraram o que podem fazer. Não ousarei elogiar, é extremamente em vão. Desnecessário. Eu? Não, não quero uma Sony Bravia. Quero ser, apenas, um filho da puta, como eles.
Título: Play-Doh
Agência: Fallon, London
Cliente: Sony Bravia
Direção de criação: Juan Cabral
Executive creative director: Richard Flintham
Produção agência: Nicky Barnes
Atendimento: Ben Cyzer
Direção: Frank Budgen
Produtora: Gorgeous Enterprises (Nossa, não foi a VDG , nem a ComVídeo? Incrível)
Produção: Rupert Smythe
Supervisão de animação: Darren Walsh
Produtora de animação: Passion Pictures
Pós-produção: Moving Picture Company
Eles estão em todos os lugares. Tomando a cidade. Já apareceram nos jornais. Abduziram um de cada etnia, para depois o CONAR não implicar. Pode ser alguém perto de você, até mesmo um parente seu. Eles são a evolução! Uma liga de justiça, administração geral e em marketing. Com elementos nunca vistos no planeta terra: principalmente essa coisa abstrata e dourada sobre os o sexteto a la Lost / Heroes – Aquele japa ali não seria o Hiro Nakamura? Eles não são criativos, mas se vestem bem. Não são originais, mas até que são bonitinhos. Enviaram seu príncipe, de um planeta distante, com FACVLDADE suficiente para fazer parte da sua história. Se você, em sua insignificante existência, se acha capaz de ser um deles, submeta-se à seleção. Feios e mal vestidos largam na segunda fila.